A Polícia Civil do Piauí informou que continuam as buscas pelo estudante de medicina, de 22 anos, suspeito de estupro de vulnerável contra duas irmãs e duas primas. Neste sábado (7), completa sete meses que a Justiça expediu mandado de prisão contra ele.
O jovem é considerado
foragido e seu nome e foto foram divulgadas na Organização Internacional de
Polícia Criminal (Interpol).
As vítimas, de 3 a 15 anos na época, revelaram para a mãe e tia os abusos, que ocorriam entre jogos e brincadeiras, principalmente dentro do quarto do estudante, que morava com o pai, a madrasta e as duas irmãs.
A coordenadora da
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Lucivânia
Vidal, não quis dar detalhes sobre o caso, mas afirmou que ele continua sendo
procurado e que não apareceram outras vítimas, que ela atribui à condição de
foragido.
"A
Polícia nunca deixou de buscá-lo. O mandado está em aberto. Não posso dizer que
existem mais vítimas ou não, porque como não houve a prisão dele, a vítima
também está acuada. Quando é preso há vítimas que nunca vão expor o que
aconteceu com elas, imagina quando está solto", declarou a delegada.
Em
outubro de 2021, a Polícia Civil do Piauí indiciou o estudante de
medicina em três inquéritos por estupro de vulnerável contra as irmãs de 3 e 9
anos e uma prima de 13 anos. Contudo, o Ministério Público do Estado
retornou com os processos para a Polícia Civil pedindo para juntá-los em um só.
Um quarto
inquérito que trata dos abusos contra uma das primas, de15 anos, foi instaurado
pela Delegacia de Luís Correia, Litoral do Piauí, mas como os envolvidos são
de Teresina, uma portaria da Delegacia Geral devolveu o
inquérito para a DPCA. Os abusos teriam acontecido durante viagens à praia com
a família.
O
caso das irmãos e primas do estudante já está na Justiça, por se tratar de
exploração sexual infantil tramita em segredo.
Uma jovem, prima do estudante, também se diz
vítima do rapaz e hoje tem 19 anos. Ela não queria denunciar o caso, mas a
Polícia Civil abriu um inquérito e os relatos estão sob investigação.
Fonte: G1 PI
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