A manicure Dayane Gomes, mãe da criança morta em uma tentativa de assalto no bairro Ilhotas, esteve na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na manhã desta segunda-feira (14) . Ainda bastante debilitada e usando muletas, ela precisou ser conduzida por uma equipe da Polícia Civil até o local do depoimento.
Dayane chegou ao DHPP por volta das 10h20 da manhã e
preferiu não conversar com a imprensa. Ela foi atingida por um dos disparos na
região da coxa e, por conta disso, está andando com auxílio de muletas.
O caso será investigado pela delegada Nathalia Figueiredo,
do Núcleo de Feminicidio do DHPP, que também não concedeu entrevistas na manhã
desta segunda-feira.
Ontem, em um desabafo publicado nas redes sociais, a
manicure afirmou que o disparo que matou a filha, Débora Vitória, de 6
anos, partiu da arma de um policial militar, que teria reagido à ação do
suspeito de assalto. O PM seria vizinho das vítimas. A versão é diferente
da primeira apresentada, que apontava que o tiro teria partido da arma que
estava com o suspeito, que foi preso no mesmo dia do crime.
"Tem muita gente aí dando versão que não é verdadeira
[...] eu não reagi, a gente ia sair ilesa disso tudo, mas por
irresponsabilidade de um policial que não tava preparado pra tá com uma arma na
cintura, aconteceu tudo isso e minha filha não está mais aqui comigo por
irresponsabilidade. Não é todo mundo que tem que tá com uma arma na
cintura", disse a mãe, em vídeo publicado ontem.
Na manhã desta segunda-feira, o coordenador do DHPP,
delegado Francisco Baretta, informou que um exame de de microcomparação
balística vai apontar de qual arma saiu o disparo fatal. O resultado deve
sair em até 10 dias.
Além da mãe, vizinhos do local do crime e outras
testemunhas devem prestar depoimento.
O Policial Militar apontado como autor dos disparos também
foi convocado e deve comparecer ao DHPP.
Fonte: Cidade Verde
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