terça-feira, 5 de julho de 2022

Família de bebê morto nega agressão e versão dada por Hospital da Criança

 A família do bebê Emanoel Arthur Sousa Vieira, de 11 meses, negou a versão dada pelo Hospital Municipal da Criança, localizado no antigo Hospital do Parque Piauí, na zona Sul de Teresina, de que ele já teria chegado na unidade sem vida. Jane Fernandes, bisavó da criança, descartou ainda que Emanoel Arthur tenha sofrido maus-tratos. 

De acordo com o hospital, Emanoel Arthur Sousa deu entrada ontem (03) às 18h40 na unidade hospitalar sem vida. A criança chegou ao hospital nos braços da mãe e foi imediatamente atendida pela equipe médica de plantão, que seguiu todos os protocolos de saúde. O hospital destacou ainda em nota que, como a criança chegou sem vida e a mãe fugiu do local, a unidade fez boletim de ocorrência e o corpo foi entregue ao Instituto Médico Legal (IML) para apurar a causa da morte.

O Hospital Municipal da Criança informa que E.A.S.V, de 10 meses, deu entrada ontem (03) às 18h40 na unidade hospitalar sem vida. A criança chegou ao hospital nos braços da mãe e imediatamente foi atendida pela equipe médica de plantão que seguiu todos os protocolos de saúde. Como a criança chegou sem vida e a mãe fugiu do local o hospital fez boletim de ocorrência e o corpo foi entregue ao IML para apurar a causa da morte.

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Para a imprensa, a bisavó da criança disse que ele morreu por engasgamento, apesar de o laudo do IML ter apontado “causa indeterminada”, segundo ela.  “O médico não devia ter dado uma nota dessa se ele não recebeu o resultado. Vai lá para a delegacia [...] ele se engasgou com o catarro. Eu fiquei lá até 12 horas e o médico mandou eu ir para casa porque não resolvia mais nada. Só hoje pela manhã. Ela levou a criança (mãe). Ele mentiu porque ela não abandonou o menino e não estava espancado. Porque eles disseram que a mãe tinha maltratado a criança, espancado e abandonado. Ele mentiu. Nosso depoimento está lá e está bem aqui para comprovar”, disse a bisavó. 

Jane Fernandes reiterou ainda que a criança era bem tratada e estava com o cartão de vacinação atualizado. A bisavó destacou também que irá atrás de justiça diante do caso. Já a mãe, que é menor de idade, alertou que sofreu ameaças após o caso se tornar público. Ela pontuou que o bebê estava respirando quando deu entrada na unidade e que estava gripado há dias, o que teria motivado o possível engasgamento com catarro.

“Isso é ruim para mim, está todo mundo me ameaçando. A gente receber uma notícia dessa. Ele estava respirando e tudo mais. Ele estava gripado faz dias e acho que ele tava tentando tirar o catarro e se engasgou. Ele disse para a gente ir embora, pois não tinha mais nada para resolver. Justiça com esse médico. Eu não sei porque ele fez isso. Eu tô mal. Já chorei demais por perder meu filho desse jeito”, disse a mãe. 

A Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), está investigando o caso.

Fonte: Meio Norte

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