Agentes da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar (DIPM) efetuaram a prisão de Francisco Wanderson da Silva Rodrigues, de 22 anos, em cumprimento a um mandado de prisão decorrente de sentença condenatória pelos crimes de roubo e estupro, ambos na forma tentada. A ação ocorreu na manhã deste sábado (02/06), por volta das 09 horas, na localidade KM-12 em Parnaíba, litoral do Piauí.
Ao ser abordado pelos policiais em uma
fazenda, Wanderson se apresentou com o nome de Rafael, no entanto, os militares
já estavam munidos de informações sobre a sua verdadeira identidade, na qual,
recebeu voz de prisão em cumprimento ao mandado judicial e na sequência
conduzido à Central de Flagrantes de Parnaíba.
Francisco Wanderson foi sentenciado em
primeira instancia a uma pena de 8 (oito) anos, 9 (nove) meses e 20 (vinte)
dias de reclusão, em regime inicial fechado, e 38 (trinta e oito) dias-multa,
mas teve o direito de recorrer da decisão em liberdade. Ele interpôs recurso de
apelação junto a 1ª Câmara Especializada Criminal, que deu parcial provimento
ao recurso, redimensionando a pena em definitivo para 6 (seis) anos, 10 (dez)
meses e 7 (sete) dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, e ao pagamento
de 8 (oito) dias-multa.
O CRIME
Segundo a denúncia do Ministério
Público, no dia 21 de outubro de 2017, por volta das 19h, o denunciado portando
uma faca interceptou e tentou roubar e estuprar uma mulher que transitava de
bicicleta em uma via de piçarra erma, sem iluminação e cercada de mato na
altura da localidade Chafariz, bairro São Judas Tadeu.
A vítima relatou que o acusado lhe
puxou pelo braço e a agarrou tentando lhe despir e levar para dentro da
vegetação, bem como passou a mão nas suas partes intimas, que para se defender
da investida, jogou a bicicleta contra o agressor que ao mesmo tempo ainda
tentava subtrair a sua bolsa, mas que teve a ação frustrada ao visualizar o
facho de luz de duas motocicletas que passavam pelo local, ocasião em que a
vítima gritou por socorro e o tarado se evadiu.
VERSÃO DO ACUSADO
Wanderson negou todas as acusações e
alegou que a mulher tem uma rixa com alguns de seus familiares e por esse
motivo estava tentando lhe incriminar, asseverando que na data e horário do
suposto crime se encontrava trabalhando na casa de um vizinho como ajudante de
pedreiro.
Dois pontos que prejudicaram a versão
apresentada pelo acusado foi a de que em sede policial e em juízo, o vizinho
dele declarou apenas que o investigado realmente trabalhava para o mesmo como
ajudante de pedreiro, mas não mencionou nada sobre o fato de o denunciado estar
em sua casa no momento do ocorrido. Outro motivo que fez a situação do
investigado se agravar, foi o fato dele não ter comparecido em juízo, apesar de
ter sido regularmente intimado, fazendo com que os juristas levassem em
consideração apenas o que ele alegou na fase investigativa, que foi se limitar
a negar a autoria delitiva.
Fonte: Blog do Coveiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de responsabilidade de seus autores, e não refletem, de maneira nenhuma, a opinião do redator deste portal.