A Polícia Civil do Piauí efetuou na manhã desta sexta-feira (10), a prisão de Pedro Vitor Fernandes Costa Gomes, vulgo “Justiceiro”. A prisão ocorreu no Residencial Ribeiro Magalhães, na zona norte de Teresina, no âmbito de inquérito, presidido pelo Delegado Hildson Rodrigues, que apura um suposto "tribunal do crime", prática em que consiste em cometimento de tortura.
A vítima foi uma jovem identificada como Suelen Caroline Oliveira Silva, que era menor de idade na época do crime, que foi punida após ter começado a namorar com um homem integrante de organização criminosa rival da qual o preso faz parte, segundo as investigações. O vídeo da prática foi amplamente divulgado em redes sociais no final do ano passado, em que a adolescente é torturada com golpe de barra de madeira, na frente da mãe.
“Justiceiro” foi encontrado no Residencial Ribeiro
Magalhães onde foi aprendida grande quantidade de droga, balança de precisão e
joias. Além de Justiceiro foi preso Ricardo Ferreira Lima.
“Ela estava sendo torturada, apanhando na frente da mãe
pelo indivíduo que identificamos sendo o Pedro Vitor, já inclusive com
condenação por roubo. Nós designamos o Greco, devido à gravidade do caso,
considerado a gravidade do delito e passamos a fazer uma investigação
minuciosa. Naquele momento, nem as vítimas ou seus familiares queriam
denunciar. Foi feito todo um trabalho de convencimento e identificação daquelas
pessoas para que nós pudéssemos esclarecer os fatos. O Greco passou a
diligenciar e identificamos quem era. Na data de hoje, cumprimos o mandado de
prisão e lá predemos outro indivíduo de nome Ricardo, que estava com uma
quantidade significativa de crack. Nós constamos também que a esposa do Pedro
Vitor ela participou também da sessão tortura. Essa mulher se encontra presa em
razão da prática de outro delito”, explicou o Lucy Keiko, delegado geral
da Polícia Civil do Piauí, em entrevista exclusiva ao repórter Matheus Oliveira.
Ambos foram autuados por tráfico e associação para o
tráfico. As diligências foram coordenadas pelo Delegado Tales Gomes do Grupo
de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), com apoio operacional da Core.
Fonte: Meio Norte
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