A Polícia Militar da cidade de União (64 km de Teresina), realizou no fim da manhã desta segunda-feira (04), a prisão de F. L. P. O, suspeito de assassinar a facadas a sua ex-companheira, Flaviana de Abreu, de 27 anos, no conjunto Manu Verás, bairro São Pedro, no município. A vítima foi encontrada morta na tarde de domingo (3) dentro de uma residência.
Em entrevista, o tenente Chagas, da Polícia Militar de União, explicou que o suspeito foi preso tentando embarcar em um ônibus com destino a Teresina para fugir. A prisão ocorreu por volta das 11h30.
“Apareceu
uma pessoa ligando dizendo que ele estava em direção a um supermercado aqui da
cidade e aí eu mandei duas equipes de moto. O tenente Zenon, comandante aqui da
área, já havia determinado policiais apaisano para ficar na captura dele. Essa
pessoa ligou por volta e por volta das 11h30 foi feita essa prisão por duas
motos. Foi feita a prisão em um ônibus indo para Teresina; ele foi pego quase
dentro”, disse o tenente.
Em sua posse, uma arma branca foi apreendida. O individuo foi autuado em flagrante e encaminhado para a central de flagrantes para procedimentos cabíveis. Um familiar que não quis se identificar, falou sobre o caso.
"Ela já tinha falado que ia morrer, bebeu, saiu falando que ia morrer, aí ele chamou ela pra dentro do quarto. Um outro rapaz também tinha chamado ela, aí entrou os três, não sei o que aconteceu, porque só estava os três dentro do quarto, acho que fizeram coisas ruins com ela e depois foi encontrada morta, ensanguentada. Nenhum vizinho ouviu grito, eles devem ter abafado a boca dela", disse.
O caso
Uma mulher identificada como Flaviana de Abreu, 27 anos, foi encontrada morta na tarde de domingo (3), dentro de uma residência no Conjunto Manu Veras, na cidade de União, Norte do Piauí.
A vítima foi morta a facadas. Segundo a polícia, um homem foi visto saindo da casa momentos depois do crime e Flaviana teria uma medida protetiva contra ele. A mulher foi encontrada em cima da cama, com parte do corpo sem roupa e com perfurações de arma branca. A Polícia Militar isolou o local para o trabalho da perícia criminal e em seguida, o corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).
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