terça-feira, 15 de março de 2022

Mulher que matou companheiro no Piauí a golpe de faca no peito alega legítima defesa

 A suspeita de matar a golpes de faca o companheiro Wandson da Silveira Fontenele, de 28 anos, alegou que agiu por legítima defesa. O crime aconteceu após briga entre casal na noite do último domingo (13/03), no bairro Esplanada, em Piracuruca, no Norte do Piauí.

O desentendimento do casal aconteceu ainda durante a tarde, motivado por ciúmes, enquanto ingeriam bebida alcoólica com amigos na barragem/sangrador da cidade. A discussão prosseguiu e se acalorou ao chegar na casa em que eles residiam, onde a mulher acabou lesionando o marido com uma faca de mesa, atingindo-lhe com uma perfuração no tórax, na altura do peito esquerdo e outra no antebraço direito (sinal de defesa). 

 

A própria suspeita e amigos prestaram os primeiros socorros a vítima a encaminhado para o hospital da cidade. Enquanto o homem recebia atendimento médico, uma equipe da Polícia Militar tomou conhecido dos fatos e se dirigiu a unidade de saúde, onde efetuou a prisão em flagrante delito da mulher, que apresentava bastante nervosismo e sinais de embriaguez. Momentos depois a polícia foi informada que o homem faleceu durante a transferência para o do Hospital Regional Chagas Rodrigues em Piripiri.

Em depoimento na Polícia Civil, a mulher alegou que agiu em legitima defesa e que não queria causar a morte do próprio companheiro, no entanto, duas testemunhas próximas ao casal revelaram que a investigada já possuía histórico de violência contra o falecido, o qual não reagia as investidas da agressora, inclusive, citaram um episódio em que a suspeita ameaçou o marido colocando uma faca em seu pescoço.

O Delegado Abimael Silva, que preside o inquérito policial, solicitou a prisão preventiva da acusada, que está recolhida à disposição da justiça na delegacia de Piracuruca aguardando foi submetida à audiência de custódia. 

A autoridade policial, em seu parecer frisou que é importante destacar que o médico legista consignou no laudo a existência de lesões de defesa na vítima (braço direito), o que afasta a alegação de que a investigada agiu em legítima defesa.

 Fonte: Blog do Coveiro


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