Maria Cristina chegou a Teresina no dia 9 de janeiro e teve seu bebê. No dia seguinte, o médico deu alta clínica para a jovem, mas maternidade não autorizou a liberação porque ela não tinha registro civil.
Após
um mês de espera, a jovem Maria Cristina Oliveira de Lima e o filho Yuri
finalmente voltaram para casa. Os dois tiveram alta médica
negada durante um mês após o parto e ficaram todo esse tempo na da
Maternidade Municipal do Promorar, Zona Sul de Teresina, por falta de
registro civil da mãe. A família já retornou para Miguel
Alves, a 119 km da capital, onde mora.
O casal chegou a Teresina no dia 9 de janeiro, onde Maria teve parto
normal. Já no dia seguinte, o médico deu alta clínica para a jovem. Contudo, a
maternidade não autorizou a liberação da mãe e do recém-nascido por falta do
registro civil da jovem.
Em
entrevista ao g1, na manhã da terça (8) a defensora
pública Patrícia Monte, que acompanha o caso de Maria Cristina, disse que manter
pacientes em hospitais após alta médica configura restrição ilegal de liberdade.
“A gente
não critica a posição do médico, no entanto, é um absurdo manter essa parturiente
no hospital. Isso é uma restrição ilegal de liberdade. Deveria ter sido dada a
alta hospitalar mesmo que não tivesse sido lavrada a DNV e depois se
providenciasse esse fato. O que é ilegal é essa restrição de liberdade da mãe”
pontuou a defensora.
Ao g1, a
direção da Maternidade do Promorar explicou a jovem deu entrada na unidade com
um documento não oficial. Depois foi descoberto que Maria Cristina Oliveira de
Lima não tinha Declaração de Nascido Vivo (DNV), o que impediu de registrar
qualquer documento civil em seu nome.
Fonte: G1 PI
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