O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí (Sinpolpi) paralisam as atividades por tempo indeterminado em todo o estado desde o dia 3 de abril, mas os atos de reivindicação podem ficar mais intensos nos próximos dias, inclusive com 'lacre' da Central de Flagrantes.
Segundo a categoria, a iniciativa se deve ao descumprimento da decisão judicial, pelo Governo, no processo de Dissídio Coletivo de Greve, instalado em 2015, quando o Estado acordou reajustar o salário durante os anos 2016 e 2018 e estabelecer a relação entre o maior e menor salário nos cargos da Polícia Civil.
De acordo o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, com a paralisação estão suspensas as investigações criminais e serviços de registros de ocorrências, com exceção de casos de homicídio, latrocínio, estupros e crimes violentos contra crianças e idosos.
"Nós deliberamos para a paralisação em todo estado do Piauí, e o que a gente está atendendo ainda são os crimes contra a vida, de latrocínio e crime contra criança, idosos e adolescentes. As delegacias distritais não estão registrando boletins de ocorrência e todas as investigações estão suspensas, tanto da capital como também do interior".
Constantino comentou sobre o fechamento da Central de Flagrantes em Teresina. "Aqui em Teresina realmente nós temos uma resistência na Central de Flagrantes, a pressão lá é muito grande, a gente tá organizando um fechamento da Central, provavelmente na próxima semana, nós vamos radicalizar na Central. Os companheiros lá tem dito que apoia o movimento e se a categoria realmente atender nosso chamado, nós vamos fechar a Central na próxima semana", explicou o gestor.
Fonte: 180 Graus
Nenhum comentário:
Postar um comentário