Em operação conjunta entre as Polícia Civil e
Militar o empresário identificado apenas como P.J.R., DE 56 anos e o
trabalhador rural J.L.N. de 65 anos, foram presos em flagrante após a
descoberta de um comércio de fachada para a venda de munição em
Paulistana, município a 452 km de Teresina. De acordo com o delegado
regional Otony Neto, a Força Tática do município descobriu o local após
abordar o trabalhador rural que havia comprado material para munição com
o empresário.
Material apreendido no comércio de fachada
"A PM abordou um trabalhador rural com chumbo e pólvora e através
dele descobriu onde foi comprado o material. Em seguida, com o apoio da
Polícia Civil foram até o comércio e flagraram uma farta quantidade de
munições. Foi preciso a tarde inteira para contabilizar o material",
explicou o delegado.
Foram apreendidos no local uma espingarda calibre 20, marca CBC, duas
cartelas de munição com 10 unidades, totalizando 20 munições de pistola
calibre 380; uma cartela de munição com 10 unidades, totalizando 10
munições calibre .25, três cartelas de munição com 10 unidades,
totalizando 30 munições calibre .32; uma caixa de munição, totalizando
50 munições calibre .22, 150 cartuchos metálicos (recarregáveis) para
espingardas de vários calibres (12, 16, 20, 28 e 32), 71 cartuchos
plásticos intactos para espingardas de vários calibres (12, 16, 24, 28,
32 e 36), 13 caixas de metal contendo espoletas com 100 unidades cada,
16 recipientes plásticos vermelho contendo pólvora, com 50g cada, 55
recipientes pequenos de plástico contendo pólvora, 5kg de chumbo para
preparo de munição, 27 sacos plásticos transparentes contendo chumbo, 47
recipientes de papel contendo pólvora, marca “BANG”, uma tigela de
metal para medição, um medidor de plástico de cor verde e um funil
plástico.
"Não se pode de modo algum julgar irrelevante o potencial nefasto que
o comércio ilegal de munições traz para o seio social, porque além de
flagrantemente contra a lei, também corre-se o risco de se estar
vendendo munição para abastecer indivíduos mal intencionados. Afinal,
não se compra munição no mercado negro condicionada a apresentação de
atestado de bons antecedentes criminais”, pontuou o Capitão Felipe,
Comandante da 5ª Companhia Independente de Polícia Militar, que flagrou o
comércio.
Segundo o delegado o epresário não produzia a munição e vendia apenas
o material. As balas de maior valor comercial fornecidas pelo
empresário eram as de calibre 12. O trabalhador rural foi autuado por
porte ilegal de munição e após pagar a fiança estabalecida foi solto. O
empresário continua preso e foi autuado por comércio ilegal de munições.
A Polícia agora tem o prazo de dez dias para concluir o inquérito
contra o empresário. O delegado acrescentou ainda que P.J.R. não delatou
seus fornecedores. "Ele vendia as munições industrializadas prontas e o
comércio dele funcionava como uma espécie de depósito. Ele comprava em
alguma cidade e vendia tudo para roçeiros e outras pessoas", completou o
delegado.
Fonte: Cidadeverde.com
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