quarta-feira, 15 de abril de 2015

Acusado de matar esposa em THE é julgado e família crê em condenação

Julgamento de Washington Barros Silva acontece no auditório do 5º andar do Fórum Cível e Criminal

Acontece durante toda esta quarta-feira, na 5ª Vara Criminal de Teresina, o Júri Popular do palhaço Washington Barros Silva, que é acusado de matar com a tiros a própria esposa, em novembro de 2010, no bairro Ladeira do Uruguai.
O Júri, que é comandado pelo juiz Luis Henrique, faz parte das ações do Poder Judiciário dentro da campanha 'Justiça pela paz em casa', que é uma iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF) em todo o país e visa aumentar a divulgação das ações contra a violência no lar.
O JULGAMENTO
O julgamento de Washington Barros Silva acontece no auditório do 5º andar do Fórum Cível e Criminal de Teresina. Até o momento, já foram ouvidos cinco testemunhas de acusação e duas de defesa. O Ministério Público atua no caso, com o promotor Ubiraci Rocha. A defesa de Washington Barros é feita por um Defensor Público. Se não houver imprevistos, a sequência do julgamento se dará da seguinte forma: Após a oitiva das testemunhas de defesa, o Ministério Público se manifestar pedindo a acusação do réu; em seguida é a vez da Defensoria Publica atuar defendendo o acusado; depois os membros do Júri emitem seus votos e o juiz Luís Henrique ler a sentença, condenando ou absolvendo Washington Barros.
O CRIME
Washington Barros Silva é acusado de matar a esposa Kaísa Helane Lima no dia 04 de novembro de 2010. A jovem saia de um posto de gasolina na Ladeira do Uruguai quando foi baleada ainda dentro do carro por Washington. À justiça, ele afirma que o disparo foi acidental.

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Para o promotor Eliardo Cabral, que acompanha o caso, a versão de que o tiro foi acidental não convence. “Aqui em Teresina está virando moda essa história de homicídio bárbaro virar acidente. Ele diz que foi traído. Traídas estão sendo as famílias teresinenses com essa matança de mulheres. No corpo havia uma queimadura em volta do disparo, que atravessou o corpo da direita pra esquerda. Ele foi lá, ficou do lado dela e atirou. Ela tentou sair do carro, mas caiu, já morta”, disse o promotor à época do crime.

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Preso em março de 2012, ele foi encontrado na cidade de Arapiraca-AL, com a ajuda do pai da jovem, Valter Leite, que contratou um detetive. Para ele, não existe esta história de que o disparo foi acidental. Ele espera que Washington pegue pena máxima, e contou do drama vivido com a neta, filha de Kaísa.

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FOTOS: Fernando Castelo Branco (ASCOM TJ/PI)

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