Antônio Gilson da Silva Sousa, 25 anos, natural de Teresina, foi
capturado em Piripiri pelo Ronda Cidadão da PM. Com uma bolsa com
roupas, ele estava em atividade suspeita no centro da cidade. Após a
abordagem, ele foi conduzido para averiguação na delegacia, onde foi
constatado que ele era um dos detentos que fugiram da penitenciária
Major César, além de registros de passagens por assalto e furto. O fato
ocorreu na terça-feira (4).
"Logo quando abordamos, na primeira frase que ele disse, já
identifiquei que ele já tinha alguma passagem", comentou soldado Gomes
Silva, que fazia dupla, na guarnição, com soldado Denílson Barros.
Em entrevista, Antônio Gilson disse ter fugido há cerca de dois
meses, ficando escondido na mata por dois dias. Depois visitou várias
cidades, indo até São Paulo. De lá, veio semana passada. Ele revelou ter
vindo, a pé, de Cocal de Telha a Piripiri, chegando por volta das 11h. O
foragido revelou ainda que pretendia morar em Piripiri, exercendo uma
profissão relacionada a culinária.
"Na Major César, minha pena era de 5 anos. Já tava lá há 2 anos e
meio. Fugi de lá e andei no mundo todo. Ia alugar uma casa aqui e
começar vida, trabalhando. Ia mudar minha vida. Vou entrar em contato
com meu advogado. Eu tenho meus direitos", disse Antônio Gilson.
Na delegacia, Antônio confessou tudo que fez, inclusive crimes pelos
quais nem foi acusado oficialmente. Ele disse, informalmente, que já
matou 5 pessoas em Teresina e justificou que também eram bandidos.
Antônio Gilson era esposo de Eliane Maria da Silva, suspeita de
tráfico de drogas morta quando voltava de velório em Teresina. Ela
estava chegando em casa quando foi abordada por dois homens, ainda não
identificados. Antônio Gilson chorou no momento em que os policiais
faziam perguntas relacionadas ao crime. A dor da perda e a vontade de
vingança eram vistos em seus olhos.
FONTE: Piripiri Repórter
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