sexta-feira, 18 de maio de 2012
O ABUSO SEXUAL INFANTIL “ELE ESTÁ ENTRE NÓS”
O maior número de abusos sexuais às crianças ocorrem dentro dos lares na família, através do pai, do padrasto, do tio, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido.Em um número estarrecedor o pai com filha lidera com 75% dos casos, os outros 25% são divididos entre Padrastos, tios, irmãos e amigos etc.... Seja qual for o número de abusos sexuais em crianças que se vê nas estatísticas, seja quantos milhares forem, devemos ter em mente que, de fato, esse número pode ser bem maior. A maioria desses casos não é reportada, tendo em vista que as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com elas. E o dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser devastador. Em tese, define-se Abuso Sexual como qualquer conduta sexual com uma criança levada a cabo por um adulto ou por outra criança mais velha. Isto pode significar, além da penetração vaginal ou anal na criança, também tocar seus genitais ou fazer com que a criança toque os genitais do adulto ou de outra criança mais velha, ou o contacto oral-genital ou, ainda, roçar os genitais do adulto com a criança. Às vezes ocorrem outros tipos de abuso sexual que chama menos atenção, como por exemplo, mostrar os genitais de um adulto a uma criança, incitar a criança a ver revistas ou filmes pornográficos, ou utilizar a criança para elaborar material pornográfico ou obsceno A Criança Abusada Devido ao fato da criança muito nova não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética e moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais depois da violência sexual, exatamente por não ter habilidade diante desse tipo de estimulação. A criança de cinco anos ou pouco mais, mesmo conhecendo e apreciando a pessoa que o abusa, se sente profundamente conflitante entre a lealdade para com essa pessoa e a percepção de que essas atividades sexuais estão sendo terrivelmente más. Para aumentar ainda mais esse conflito, pode experimentar profunda sensação de solidão e abandono. Quando os abusos sexuais ocorrem na família, a criança pode ter muito medo da ira do parente abusador, medo das possibilidades de vingança ou da vergonha dos outros membros da família ou, pior ainda, pode temer que a família se desintegre ao descobrir seu segredo, guarda para si um peso muito grande misturado com o sentimento de culpa. Algumas crianças abusadas sexualmente podem ter dificuldades para estabelecer relações harmônicas com outras pessoas, podem se transformar em adultos que também abusam de outras crianças, podem se inclinar para a prostituição ou podem ter outros problemas sérios quando adultos inclusive desvios de conduta sexual. A primeira reação da família diante da notícia de abuso sexual pode ser de incredulidade. Como pode ser comum crianças inventarem histórias, de fato elas podem informar relações sexuais imaginárias com adultos, mas isso não é a regra. De modo geral, mesmo que o suposto abusador seja alguém em quem se vinha confiando, em tese a denúncia da criança deve ser considerada Em geral, aqueles que abusam sexualmente de crianças podem fazer com que suas vítimas fiquem extremamente amedrontadas de revelar suas ações, incutindo nelas uma série de pensamentos torturantes, tais como a culpa, o medo de ser recriminada, de ser punida, etc. Por isso, se a criança diz ter sido molestada sexualmente, os pais devem fazê-la sentir que o que passou não foi sua culpa, devem buscar ajuda médica e levar a criança para um exame com o psiquiatra.. Crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre o incidente. Com freqüência elas permanecem silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas. Crianças maiores podem sentir-se envergonhadas e culpadas com o incidente, principalmente se o abusador é alguém da família. Prestem atenção: mães, pais, educadores e responsáveis por menores, quando houver mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente se a criança se mostrar curiosamente isolada, muito perturbada quando deixada só ou quando o abusador estiver perto. O comportamento das crianças abusadas sexualmente pode incluir: 1.Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual; 2.Problemas com o sono ou pesadelos; 3.Depressão ou isolamento de seus amigos e da família; 4.Achar que têm o corpo sujo ou contaminado; 5.Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais; 6.Negar-se a ir à escola, 7.Rebeldia e Delinqüência; 8.Agressividade excessiva; 9.Comportamento suicida; 10. Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares; 11. Retirar-se ou não querer participar de esportes; 12. Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais; 13. Temor irracional diante do exame físico; 14. Mudanças súbitas de conduta. 15.Auto-flagelação, (cortes pelo corpo feito pela própria criança), etc A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade. A criança pode tornar-se muito retraída, perder a confiança em todos adultos e pode até chegar a considerar o suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que abusa ameaçar de violência se a criança negar-se aos seus desejos.
DENUNCIE: A DEFESA DA CRIANÇA ESTÁ EM SUAS MÃOS LIGUE: DISQUE 100 LIGAÇÃO GRATUITA E SIGILOSA.
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