A
história não haverá de condenar o ex-governador Zé Filho pelo pecado da
omissão com relação às eleições municipais deste ano. Bem que ele vem
tentando unir as oposições em torno de um nome de consenso para indicar
um único candidato da oposição, que seja competitivo e enfrente o
esquema que comanda a prefeitura de Parnaíba há quase 12 anos. Mas
parece que não vai dar. É a briga de egos, onde existe tudo, menos a
humildade.
Mesmo
oferecendo a presidência do PPS municipal para dona Adalgisa Moraes
Sousa, que deveria se filiar à sigla com o esposo, ex-senador Mão Santa,
este abdicou da oferta e filou-se à outra agremiação partidária, num
gesto claro de que não abre mão de disputar à sucessão de Florentino
Neto.
No
fundo da alma sabe-se que o ex-deputado Tererê também quer ser o
indicado de Zé Filho, porque acha que tem cacife para sair vitorioso
numa disputa pela prefeitura. E assim os dias vão passando e a oposição
marcando passo.
O
ex-governador, que tem ojeriza ao PT, partido do governador e do atual
prefeito de Parnaíba, já disse que votaria até mesmo no arqui-adversário
da família Moraes Sousa, que é o ex-prefeito Zé Hamilton, desde que o
PT saísse do poder.
LAVANDO AS MÃOS
Outro
no lugar de Zé Filho lavaria as mãos. Investiria, sim, numa boa chapa
de candidatos a vereador, porque a Câmara Municipal precisa ser renovada
urgentemente. E deixaria os pretensos candidatos a prefeito seguirem
adiante, para serem derrotados pelo esquema que está no poder. Em 2018,
quando for candidato a deputado federal, Zé Filho vai precisar muito de
vereadores em sua terra natal, principalmente.
Não
seria nada estranho se diante do quadro atual o próprio Zé Filho
resolvesse se candidatar a prefeito, até na condição de comandante maior
das oposições no Piauí. E por que não?! O debate está aberto.
Escrito por Bernardo Silva
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