Oficiais do Centro de Investigação e Prevenção
de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB)
divulgaram nesta terça-feira (18/01) o relatório final da investigação
do acidente aéreo que vitimou sete pessoas, entre elas o ex-governador
de Pernambuco e candidato à presidência da República Eduardo Campos, em
agosto de 2014.
Sem apontar um motivo que causou a queda do avião, o Cenipa listou uma série de fatores que podem ter contribuído para o acidente aéreo. Entre os principais fatores, estão:
– condições meteorológicas adversas no momento do pouso (chuva e vento)
– cansaço do piloto e do copiloto
– não cumprimento de normas de pouso e de aproximação com a pista
–
possível desorientação espacial que poderia ter sido causada, entre
outros fatores, pela falta de visibilidade, pela falta de treinamento
adequada para a aeronave e a alta velocidade no momento do pouso.
A
apresentação do relatório teve início às 16h28 e durou duas horas. O
documento foi apresentado pelo tenente-coronel Raul de Souza,
responsável pela investigação do acidente. Também participam da
entrevista o brigadeiro Dilton José Schuck, chefe do Cenipa, e o coronel
Marcelo Marques de Azevedo, vice-chefe do Cenipa, além de outros
representantes da comissão de investigação.
Logo no início da
apresentação, o chefe do Cenipa, brigadeiro Dilton José Schuck, afirmou
que a função dos técnicos que investigaram o acidente era identificar os
fatores que contribuíram ou que podem ter contribuído para a queda do
avião, e não atribuir culpa a ninguém.
"Não é finalidade nossa
identificar aqui culpa ou responsabilidades de quaisquer pessoas ou
instituições. Nosso trabalho é voltado para prevenção", esclareceu.
A comissão de investigação foi composta por 18 especialistas das áreas operacional (pilotos, meteorologista e especialista em tráfego aéreo, por exemplo), humana (médico e psicólogo) e material (engenheiros aeronáutico, mecânico e de materiais).
A comissão de investigação foi composta por 18 especialistas das áreas operacional (pilotos, meteorologista e especialista em tráfego aéreo, por exemplo), humana (médico e psicólogo) e material (engenheiros aeronáutico, mecânico e de materiais).
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